sábado, janeiro 18, 2014

OPINIÃO: “SER O QUE SE É” – O FUTURO É AGORA - POR DENDA



Prestando atenção no mundo, nas pessoas e nas coisas que estão acontecendo, no nosso tempo, vejo que é preciso olhar às vezes para o nosso passado, para podermos ver o presente com mais clareza. Um poeta falou certa vez “que o tempo não para”.

Muitas vezes estamos num caminho e somos alertados “perigo”, é como o sinal de trânsito, piscou amarelo, é sinal de alerta, piscou o vermelho, é sinal de perigo.

O poder às vezes cega, e dar a sensação de que somos deuses, podemos tudo e estamos acima do bem e do mal e muitas vezes não vemos nem um sinal, nem amarelo, nem vermelho, parece que tudo e o tempo todo parece sinal verde somente.

Não olhamos para trás, para ver que no caminho árduo, cheio de dificuldades, de incertezas, dor e solidão, quando os planos estavam sendo traçados, não haviam tantos holofotes, tantos amigos, tanta fartura de afagos e sendo assim o ego sobe , vai às alturas, aí esquecemos os planos, os sonhos, a metas e saímos fora do caminho.

O que era do povo, o que era para o povo, todos os planos e propósitos se perderam no caminho.

Não vemos que tudo é tão simples como a água, como o pão, como a vida e como o povo que simplesmente se esquece da força que tem.

A ambição tirou do ser humano a razão e o bom senso, tirou do homem até a visão do eterno, do poder supremo de Deus.

A simplicidade, o respeito, o amor, vão perdendo a força nesse mundo distorcido e sem sentido. Hoje nós vivemos para o amanhã, vemos milionários pobres, ricos miseráveis, juntando tanto para o futuro, que o futuro para muitos já chegou, passou, bateu na porta, alertou, não foi ouvido e disse: fui!!!

O Cazuza cantou que o “Tempo não para”, e cantou “Brasil, mostra tua cara”, e a cara do Brasil é: gostar de ser enganado, ludibriado (desculpem a redundância), tolo. A cara do Brasil é: se fazer de coitado e querer ser sempre o país do futuro.

O poeta no seu momento de permissão disse: “Grande pátria desimportante, em nenhum instante eu vou te trair”. Mas o Brasil gosta de ser enganado pelos tipos óbvios, por enganadores explícitos, que tá na cara, por desonestos...

O Brasil sempre faz-de-conta. Faz-de-conta que não sabe, não ouve, não vê e que não foi com ele.

Ah! Como o Brasil gostava da malvadeza dos tempos dos coronéis, de dar poder a gente mau caráter, enganadora, que hoje afaga e amanhã dar coice. País que dar honra e poder e os melhores lugares ao “mau caráter”.

O Brasil tem prazer em dizer: rouba mais faz, “mais nós merecemos o que faz sem o roubo” (que raiva).

O Brasil às vezes de tão necessitado, explorado, desinformado e tão inocente, se entrega a quem os canalhas recomendar.

O Brasil abraça e gosta dos enganadores e e coloca em suas mãos o nosso destino.

Seja desonesto comigo.

Engane-me, me desrespeite, me desconsidere.

O Brasileiro é tão desonesto consigo mesmo, que quando sai das urnas – a sua primeira palavra é: perdi o meu prestígio!

Que pena o Brasil não querer ser o que se é:

UM GIGANTE NO MUNDO.

Texto escrito por Denda


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